segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar.Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma...!' 

- Gabriel Garcia Márquez
"Não podemos fazer muito sobre a extensão de nossas vidas, mas podemos fazer muito sobre a largura e a profundidade delas"

-Evan Esar-


"Pessoas com vidas inconstantes, trocam de cidade, investem em projetos sem garantia. Interessam-se por gente que é o oposto delas. Pedem demissão sem ter outro emprego em vista. Aceitam um convite para fazer o que nunca fizeram. Estão dispostas a mudar de cor preferida, de prato predileto. Começam do zero inúmeras vezes. Sobem no palco, tosam o cabelo, fazem loucuras de amor, compram passagens só de ida...

Readaptação Martha Medeiros.


"Que eu tenha sempre comigo: Colo de mãe.
Abraço apertado. Riso de graça. Brilho no olho.
Amor quentinho. Tristeza que passa. Força nos ombros.
Criança por perto. Astral bonito. Prece nos lábios.
Saudade mansinha. Delicadeza nos gestos.
Conversa que cura. Cotidiano enfeitado.
Firmeza nos passos. Sonhos que salvam. Paz no presente. Fé no futuro!

Livrai-me de tudo que me trava o riso.
Amém"

P.s: Minha primeira foto com 20 anos XD e ja estou chegando nos 21 D:


Na 'mulher interessante', a beleza é secundária, irrelevante e mesmo, indesejável.
A beleza interessa nos primeiros quinze dias; e morre em seguida, num insuportável tédio visual.
Era preciso que alguém fosse, de mulher em mulher, anunciando: "Ser bonita não interessa. Seja interessante!"


(Nelson Rodrigues)


Solidão que tanto temem
que tanto ignoram o bem que faz
sozinha não minto, não finjo
não causo nenhum escarcéu
sozinha não maltrato, não disfarço
não há pesquisa que me sonde
sozinha não retruco, não provoco
não deixo ninguém sem resposta
sozinha não julgo nem condeno
não trato ninguém como réu
sozinha não grito, não rogo praga
não renego meu deleite
sozinha não trapaceio, não peco
não falto nem chego atrasada
sozinha não sumo, não volto
não tenho presença notada
sozinha eu sou quem eu posso
sozinha eu faço o que quero
sozinha não há céu que me rejeite

(Martha Medeiros)
"Levou tempo para que eu percebesse que quem presta muita atenção no que é dito não consegue escutar o essencial. O essencial se encontra fora das palavras."

(Rubem Alves)
"Não sei ver o mundo atrás das cortinas, dessa falsa proteção.
Eu preciso do perigo, da incerteza, da alma em festa,
preciso da vida bagunçando meus cabelos
como se eu fosse feita de vento."

(Renata Fagundes)




Postado no fotolog dia 09/02/11, e ainda me serve perfeitamente como se tivesse feito ontem!

Por muito tempo me perguntei quem eu realmente era, a meiga ou a rude, a simpática ou a anti-social, a sorridente ou a seria, a decidida ou a insegura, entre muitas outras indagações. Eu descobri que eu sou todas elas. Em mim moram muuuuuitos adjetivos, não adianta você não vai conseguir acompanhar todos eles. Mas é que eu ainda tenho medo de confundir as pessoas com todos esses adjetivos. Parei de tentar me encontrar, eu vou me mostrar cada vez mais, porque só quem se mostra se encontra. Dentre todas essas que eu sou uma delas e impulsiva. Não sou indiferente a nada, tudo me toca. Só consigo agir a partir de alguma emoção. Se eu parar pra pensar... Eu paro e não ajo. Ação pra mim tem que ser no calor do momento. Com a pele arrepiada e a voz sobressaltada. Esse meu jeito me faz cometer erros, e repetir inúmeras vezes desculpa-eu-me-precipitei. É só desse jeito que eu sei ser. Sim eu falo alto! Mas se eu não grito eu morro. Não me importo com o que os OUTROS vão pensar, mas se é alguém que gosto, que pensa errado de mim, corro a concertar. Não quero nada inacabado, mal dito, ou mal compreendido. Se eu me explicar, não é porque te devo satisfação, mas porque eu te amo, e a opinião das pessoas que amo importa, quer acreditem depois de explicado ou não. Aprecio gargalhadas, altas, sonoras, sinceras, risadas contidas me entediam. Sempre apreciei riscos, fortes emoções, o coração acelerado, as pernas doendo e os pés dormentes de tanto dançar. Cansei de mergulhar sem ter medo de me afogar. Mas sabe esse meu jeitinho de vamos-depois-a-gente-ve-a-merda-que-vai-dar, sempre volta. Apesar disso não se enganem, eu posso ser muito moralista... Ou não. E como diria Clarice Lispector... "Se eu não me amar, estarei perdida - porque ninguém me ama a ponto de ser eu, de me ser."

(Patrícia Fizler e outros)